sábado, 10 de dezembro de 2011

Olha só quem veio jantar...

Finalizado oficialmente em 5/12/2011 - Primeira Edição - 20 Exemplares

Segundo o registro ISBN 978-85-406-0119-9 do livro-reportagem "5 Jantares - Um Histórico de Famílias Italianas na Paraíba", Maria Livia Cunha e Felipe Ramelli são, de fato, autores de um livro.
Estamos muitíssimo realizados em contar que os nossos jantares, finalmente, chegaram em casa.
São 78 páginas de pura memória e deliciosas receitas. O livro está belo! A impressão linda!
E a banca examinadora marcada para 16/12, às 14 horas.

Como havíamos informado, essa tiragem é pequena, porque foi a primeira prova para vermos como ia ficar e para darmos os exemplares aos professores e pessoas influêntes que possam nos ajudar a propagar a obra.

Neste sentido, receberam Thiago Soares, Esdras Matheus e Hildeberto Barbosa, professores da nossa banca, Dinarte Varela, coordenador do curso, receberão em breve José Octavio Arruda Mello, o historiador paraibano cuja obra nos ajudou bastante, e nossa querida, Giuliana Mazzanti, amiga e "mão-na-roda" deste processo.
Mas o bom MESMO! vai ser quando começarmos a pré-venda e entregarmos às famílias.

Por fim, em meu nome e em nome de Felipe, gostaríamos de agradecer imensamente pela ajuda de todos, especialmente, dos nossos amigos da turma 2008.1 de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba, a Maria Cristina Cunha e Davi Cunha - meus irmãos - que nos ajudaram na hora do aperto e a Pedro Ramelli e Lindalva Viana, patronos dessa primeira leva..

Vocês sim, são uma inspiração para nós dois.



Abraços e sorteio do OO1, EM BREVE.


-PRÉ-vendas em Janeiro.
-Para os interessados em assistir a banca, entrem em contato

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Conheçam a capa!

A Capa - Laís Mira (diagramadora) - Livro Rápido     

Olha ela aíí!

Gente, como vocês podem ver o último post foi no começo deste mês e nós estivemos em falta com o blog.
A questão é que tivemos muitos problemas com a diagramação do livro.

Primeiro a capa estava horrososa.
Depois alguns pontos estavam ruins no miolo.
Aí o livro foi e voltou umas 100 vezes.
Semana passada, quando achei que iríamos aprovar a impressão, pronto! Descobrimos erros terríveis!
Daí eu fui pessoalmente à Livro Rápido, levei o arquivo do Corel para casa e comecei a corrigir tudo com a ajuda maravilhosa dos meus irmãos, Davi e Maria Cristina Cunha.

Ninina (Maria Cristi...) entregou o arquivo corrigido e, mais uma vez, eu achei que era o fim dos nossos problemas. Quando recebi - pela centésima vez - o pdf, ele ainda estava repleto de erros e, dessa vez, eles tiraram foto, pedaço de texto e por aí vai.
Então chorei por uma meia hora e aguardei até o dia seguinte - graças à calma de Felipe, porque, se dependesse de mim...

Ontem (quinta) liguei para a empresa, conversei com Maria (a pessoa com quem estávamos trocando emails) e pedi para Laís Mira - a diagramadora original - voltar a mexer no arquivo. Já que ela fez, ela poderia ajeitar melhor.

Foi uma benção! Ontem mesmo Laís enviou o email, eu respondi. Hoje pela manhã, ela me mandou o arquivo final (com o itálico que tinha sumido) e vou revisá-lo com calma, mas acredito que a tarde está pronto para aprovação.

Então, ficou explicada a ausência?
TCC não é fácil e é preciso ter muita atenção aos detalhes. Por falar nele, estamos terminando o relatório e segunda-feira (28) ou terça (29) vamos deixá-lo na coordenação com pdf do livro.

Beijos e fiquem atentos, porque vai rolar o sorteio. Tá mais perto do que longe :D

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Primeira Prova

Semana passada, na segunda-feira, eu e Cecília fomos a Livro Rápido em Olinda deixar os livros para diagramação. Esperamos, esperamos, Cecília recebeu a prova de diagramação dela na sexta e eu continuei esperando, esperando.
Daí, hoje (07/11/2011), finalmente a nossa chegou!
De cara, eu e Felipe não gostamos da capa sugerida, ao contrário do que nós esperávamos ela está muito pesada, nada clean e ainda mais com uma lapa de folha de manjericão. Outro problema foi que, no formato que nós escolhemos, o número de páginas caiu consideravelmente, lá para as sessenta e poucas... Por isso, estamos repensando no que é melhor para o livro.

No mais, com relação às sugestões para a disposição das receitas etc :D Muuuito legal!
Tudo muito delicioso!

Hoje, vamos elencar as observações, enviar e aguardar a nova prova. \o/ Torçam!

Próximos passos: Fazer o relatório!

domingo, 30 de outubro de 2011

Úlitmos ajustes... (parte 2)

Felipe Ramelli
Maria Livia Cunha
Fotos da "orelha" do livro



duas semanas, mais ou menos, eu tenho falado para as pessoas que já acabamos o livro e faltam só alguns pequenos ajustes. Porém, esses pequenos ajustes às vezes são maiores do que pensamos.
Giacomina Magliano não pôde assinar o termo e na quinta-feira tivemos que entrevistar rapidamente Catharina, a irmã, para confirmarmos algumas informações. Antes disso, na quarta-feira, Giuliana corrigiu parte dos trechos em italiano que colocamos nas falas dos personagens.
Entregamos o livro completo para o nosso orientador Thiago Soares, que devolveu todo revisado a Livia na sexta-feira. Para nossa satisfação, ele está gostando do trabalho e pediu para fazer poucas alterações. Hoje, vamos terminar as correções e inserir a foto da família Perazzo, que só conseguimos ontem.
Após tudo isso, finalmente podemos dizer que o livro estará pronto para ser levado amanhã para a gráfica. Agora, é só conversar sobre a diagramação do livro e esperar o resultado final!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Últimos ajustes...

Alfaiataria Griza
Foto: Arquivo Dante Alighieri
Hoje nos encontramos com Thiago Soares para entregar o original do livro para a última revisão.
Decidimos buscar na quinta e já na sexta viajaremos para Olinda para mandar organizar o projeto gráfico e mandar rodar as primeiras 20 cópias. Estamos ansiosos!

A foto acima é muito especial! Nela, aparecem Michele - família Grisi - que está de cavanhaque cheio em pé e Mario Faraco, de colete escuro, camisa branca e bigodes.. tb em pé.
De repente, uma imagem nos remete a como seriam os anos na Alfaiataria Griza, localizada a Rua Maciel Pinheiro.

Esperamos, sinceramente, que este livro alcance as expectativas.


Pendências: 





- Termo para Giacomina
- Correção de Thiago
- Buscar brasões (26/10)
- Foto casal com Normando Perazzo ou Terezinha
- Devolver fotos originais (ialmita e na dante)
- Termo para Livia e Felipe + termo para Cecília Lima
- Correção de Giuliana (italiano)




Final de Semana: Levar livro à Livro Rápido em Olinda.
Livro rápido: Rua Dr. João Tavares de Moura 57/99 Olinda - PE - CEP 53.230-290 Tel: (81) 2121.5300 - Fax (81) 2121.5333


Abraços!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fim dos capítulos!

Terminamos todos os capítulos do livro!
Em 20/10/2011, às 13h50.

Este post é só para dizer o quanto o dia de hoje é especial.
Os cinco capítulos das cinco famílias estão prontos e isso é um grande alívio. Ainda temos muito o que fazer, mas, certamente, superamos uma longa etapa.
A maior lição que tenho tirado deste TCC é que é possível escrever um livro!
Nós não somos doutores em nada, nem garantimos que este seja um best seller, mas o fato é que, enquanto muitas pessoas passam a vida esperando o dia em que vão ter um filho e plantar uma árvore...
Bem, nós começamos escrevendo um livro.

Estou na torcida para que tudo der certo até a hora da apresentação à banca. Torço muito também pelos livros-reportagem de Cecília Lima (sobre Políbio Alves) e Marta Thaís (sobre a Rádio Alternativa Esperança), tenho certeza que serão maravilhosos!

OBRIGADA!
Foto: Cecília Lima
Abraços!

Pendências: Foto de Américo Perazzo; termo para Giacomina assinar; devolver fotos.

Giuliana!

Giuliana preparando o nhoque
Foto: Cecília Lima
Na última sexta, 15 de outubro, eu, Felipe e nossa amiga fofa Cecília, fomos a casa de Giuliana em Cabedelo. Como disse, o livro terá duas receitas dessa cozinheira maravilhosa. Então fomos conhecer, degustar e fotografar. Fiquei muito feliz! Foi tudo ótimo, especialmente, pela presença do esposo e a mamma de Giuliana.


Todos a mesa
Foto: Cecília Lima

Por este dia e por todo resto, gostaríamos de agradecer imensamente a boa vontade da cozinheira, Giuliana Rossi, e ao trabalho fotográfico + câmera de Cecília Lima - por tabela, ao seu pai Edinaldo. Vocês foram muito gentis. Feitas as receitas, feitas as fotos, só nos resta terminar de escrever.

Uma das surpresas leva sorvete e maçã
Foto: Cecília Lima
Pendências: Terminar a parte escrita, revisar muito, diagramar, mandar rodar.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Catarina Magliano

Eu e Giuliana fomos hoje a casa de Catarina Magliano. Uma senhorinha muito doce e simpática, filha da italiana Domenica D'Andrea e do italiano Giovanne Magliano (Seu Joca).
Nós conversamos um pouco sobre a família e sobre as histórias que ela ainda guarda na memória. Infelizmente, o dia foi bem corrido hoje, então não pude ficar mais de uma hora. Mas valeu muito a pena.

Corri e peguei os termos assinados dos Di Lorenzo Marsicano na portaria de Cristina. Enfim, menos uma pendência.

Amanhã, vamos a casa de Giuliana conhecer as receitas dela e um pouco mais do verdadeiro ritual que é a hora da refeição na Itália.

A propósito, Giuliana me disse que o dia 21 de fevereiro é o "Dia do Imigrante Italiano no Brasil" e também é seu aniversário. Que ótimo dia para lançar o livro, ein? Será? Vejamos...

A última receita

Cipplo
Foto: Maria Livia Cunha
Cipplo. Esse é o nome do prato que encerrou as nossas entrevistas para o livro. O pão adocicado foi feito ontem (12/10) por Terezinha Perazzo, que aprendeu a receita com Eleonora Apprato, casada com Giuseppe Perazzo, pai de Américo, um dos principais personagens deste capítulo.
Normando Perazzo, que foi nosso primeiro entrevistado da família, também esteve presente na reunião e até fez uma bela macarronada para o almoço. Mas o motivo do encontro era o cipplo (cippula), uma receita que utiliza massa de pão cru e depois é frita no óleo. No final, a receita de Terezinha não decepcionou e toda a família foi até a cozinha para comer. Segundo a cozinheira, o pão só é feito nas ceias de Natal, assim como fazia Eleonora.
Aproveitamos o embalo e depois do almoço fomos à casa de Ialmita, que cedeu algumas fotos do arquivo da Dante Alighieri para ilustrarmos nosso livro.
Agora, o que nos resta é escrever algumas receitas e capítulos pendentes, além do texto de introdução e abertura das família. Também vamos correr atrás dos brasões das famílias e ver se é possível utilizá-los no começo de cada capítulo do livro.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mais dias com os Magliano

Na última terça-feira e ontem (quinta,6/10), conversamos com mais dois personagens da família Magliano. 

O primeiro encontro foi com Giacomina, neta dos italianos Giovanni (seu Joca) e dona Domenica. Por causa desta entrevista, chegamos ao nosso primeiro obstáculo. Dona Giacomina não entendeu muito bem qual era a proposta do projeto e também achou que o Termo de Autorização (que todos assinam para que possamos publicar seus nomes e depoimentos no livro) não estava de acordo com o que ela acha que seria conviniente. Felizmente, conversamos e, alterando uma das cláusulas, ela irá assinar na semana que vem. Tudo vai bem, quando acaba bem. No final das contas, Giacomina contou histórias muito fortes sobre como seu pai foi retirado de casa para ser preso no Monsteiro de São Bento junto com tantos outros patriarcas italianos no período da Segunda Guerra.
Ontem, ao conversar com Domenica, neta, pude conhecer um pouco melhor como era essa vovó italiana e a relação dela com os netos. Momentos iguais aos do passado, momentos de quando ela dizia aos netos "não fique olhando a comida que ela murcha" e outros entrarão no livro com suavidade.

Nesta semana, ficamos mais estressados com os prazos e com o tanto que ainda devemos fazer. A receita dos Perazzo, por hora, ficou marcada para quarta-feira, dia 12. A cozinheira será Teresinha Perazzo.. estamos ansiosos.

Marcamos com Giuliana uma sessão de fotos para o livro na casa dela. Quero adiantar uma supresa! :D 
O livro vai contar com duas receitas DELICIOSAS da própria Giuliana, além das 5 receitas das famílias.

Obs: Estamos procurando os brasões das famílias, a lojinha de brasões em Tambaú já garantiu quatro, mas o da família Faraco ainda não apareceu. Caso alguém saiba de algo, nos ajude!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vai um pedaço?


Família Faraco
Arquivo Familiar

Nos encontramos com a última família do livro, os Faraco, agora escrito corretamente, com um "C". Durante a noite de domingo, conversamos com Giovanna e a sua mãe Yrlei, que foi casada com o italiano Vilfredo Faraco. Ele chegou à Paraíba depois de ter participado da Segunda Guerra Mundial, tendo que deixar a Itália, que ficou arrasada após o conflito. A família teve origem na cidade de Lauria, na província de Potenza, no sul da bota.

Depois do papo, Giovanna pôs em prática a receita tradicional da família. O caprichado molho de tomate leva cerca de duas horas até ficar pronto e o resultado nós podemos comprovar que a espera vale a pena. O molho deu um sabor especial à bruschetta e toda a família aproveitou a oportunidade.


Foto: Maria Livia Cunha
Agora, já entrevistamos todas as famílias, faltando apenas a receita dos Perazzo e colher mais informações da família Magliano. Além disso, precisamos recolher fotos e decidir como as utilizaremos no livro.

sábado, 1 de outubro de 2011

"Cavatiullo" dos Magliano

Caramujinhos de "Cavatiullo"
Foto: Maria Livia Cunha
Ainda estou tentando descobrir a grafia correta do cavatelle que a senhora Domenica Magliano fazia para sua família. A italiana é autora da receita que representará a família Magliano nos "5 Jantares". Para conhecer o sabor do "cavatiullo", como ela chamava, fui na última quinta-feira (29/09) a casa da senhora Waldira e posso adiantar que tive uma tarde ma-ra-vi-lho-sa.

Mais uma vez, confirmei a importância de ver a receita sendo preparada. O cavetelle é a massa no formato de conchinhas de caramujos. Ou seja, para chegar lá não é fácil. Dona Waldira foi uma excelente anfitriã e uma alma boa por topar fazer tudo sozinha. Ela me ensinou a "técnica" que aprendeu com Domenica, sua sogra, e explicou a força que é preciso ter nos dedos para pressionar a massa na peneira de palha. De cima para o meio e a massa vai enrolando.. enfim, nada que se possa explicar claramente por palavras.

Além disso, como toda italiana, mesmo não sendo, Dona Waldira me fez provar doces ótimos: jaca, figo e laranja. Na sua casa, conheci um pé de figo e de morango, além de outros que eu já havia visto.

Quanto a história da família ahhh interessantíssma... algum sotaque, um incêndio e outras histórias cheias de dialetos. Ainda nesta semana, vou conversar com Domenica, a neta da Dona Domenica citada acima, ela deve entrar em mais detalhes sobre a imigração dos Magliano para a Paraíba.

Ah! Também conversei com Tibúrcio, pai de Domenica, esposo de Waldira, por telefone. Ele se emocionou muito ao lembrar dos pais imigrantes.
Como sempre, valeu muito a pena!

Juntas à mesa
Foto: Damiana
Passos dados: Já terminamos 3 capítulos, nesta semana, terminaremos mais dois. Também deveremos fazer os textos que faltam. Introdução, apresentação, sinopse, contextualização e por aí vai! Boa nova: JÁ DECIDIMOS COMO O LIVRO VAI TERMINAR! Uhu! Pelo menos, por hora, já tá decidido.
Mais uma coisa, ainda temos que marcar com Normando para assistirmos sua receita. Prazo final: 31/10 = livro pronto para ser rodado na livro rápido, aqui em Olinda.

Observação: Na mesma quinta, pela manhã, Alessandra Trocolli me telefonou contanto que a família não irá mais participar do livro. Ela alegou motivos pessoais e lamentou muito. Enfim, fica para a próxima!
Por outro lado, entrou a família Faracco na história. Já marcamos com Giovanna Faracco e seu molho de tomate que, segundo ela, leva mais de duas horas para ficar pronto mmmmm...

Garfos na mesa e até breve! \o/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tudo conforme o planejado

Finalizamos, no último domingo, o capítulo de mais uma família (o prazo inicial seria sábado à noite, mas o Rock in Rio não me deixou... pela tv, lógico). Os Perazzo renderam boas histórias para o livro, que passam desde um romance internacional por correspondência até as apresentações ocorridas no Teatro Minerva, em meados do século XIX, em Areia. Uma característica marcante da família é a vocação para a arte e a inteligência. Não é por acaso que muitos dos Perazzo foram ou são professores.

Hoje, mostramos ao nosso orientador Thiago Soares os dois últimos capítulos produzidos: Perazzo e Di Lorenzo. Para a nossa alegria, está correndo tudo conforme o planejado e, à medida que o prazo vai ficando curto, também passamos a pensar em novas ideias para o livro. A diagramação, por exemplo, foi um dos temas pautados na reunião e será um ponto que devemos começar a pensar mais profundamente nos próximos dias.

Agora, precisamos marcas as entrevistas com as duas famílias restantes: Magliano e Trocolli. E vamo que vamo...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fim do capítulo 3!

Foto: Maria Livia Cunha
Finalmente terminei o capítulo dos Di Lorenzo Marsicano hoje (22/09). Nossa! Estou muito feliz porque o trabalho está caminhando dentro do prazo. Mas ainda há muito o que fazer.

Vale ressaltar que optamos por nos concentrar, primeiramente, nos cinco capítulos principais que são os correspondentes às famílias - Grisi, Di Lorenzo Marsicano, Perazzo, Magliano e Trocolli.

Próximos passos: Deveremos terminar o capítulo dos Perazzo no domingo, sem a parte da receita que ficou pendente. Na terça, conversaremos com Thiago - orientador - e ele fará suas observações.
Na terça mesmo, pretendemos fazer a revisão final e fechar estes capítulos, mais o dos Grisi.

Vamos ainda marcar com Magliano e Trocolli, já li algumas coisas sobre as famílias no livro de José Octavio Arruda de Mello. Acho que será bem interessante. As receitas serão cavatelle e macarronada italiana.. hummm. A propósito, repararam na foto acima? É o molho fantástico dos Di Lorenzo Marsicano e, na colher, o pimentão recheado.
Nossa.. parabéns às famílias! Estão sendo beeem solícitos! :)

Ainda falta a abertura, a introdução, o fechamento, as imagens do capítulo, diagramação, impressão... Meu Deus! Mão na massa!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Escrevendo o capítulo 3...

Estou na quarta página do capítulo sobre a família Di Lorenzo Marsicano. 

Caramba, eu fico tão entusiasmada e tão mergulhada na realidade que eles viveram que fico meio perdida. O que há de ficcional no livro me perturba porque, para mim, foi real, entende? 
Tenho me convencido da minha própria ficção. Porque as histórias são tão parecidas e, de alguma forma, cada personagem é tão significativo para a Paraíba que eu me pergunto: Por que a maioria não sabe da presença italiana no estado? :O 
Alfio Ponzio diz no seu livro "sempre há um italiano perto de nós". E é a mais pura verdade!

A Itália foi, numa formação geográfica completamente diferente, um dos berços da civilização. Mas, em um dado momento, o seu povo achou que o Brasil era a solução para todos os seus problemas de guerra, fome e doenças. Essas pessoas deixaram suas famílias e partiram para uma viagem longa em navios com condições bem duvidosas... Bem, eles arriscaram tudo.

Tornaram-se alfaiates, comerciantes, homens ricos, famílias prósperas...
Não é incrível?

Uma palhinha.


- Il Mare Tirreno è piu cenerino oggi – pensava alto, enquanto olhava para o Mediterrâneo acinzentado pela neblina. – Rosario, è vero che tu e La tua famiglia andrete alle Brasile? – interrompia um senhor sentado na esquina. Rosario só assentiu com a cabeça e, sem dizer uma palavra, entrou em casa. 

Foto da Internet: Família italiana

domingo, 18 de setembro de 2011

Di Lorenzo ou Marsicano?

Foto: Maria Livia Cunha
Nhoque
Na última sexta-feira (14/09), tive um momento ótimo com a família Di Lorenzo. A receita deles é o nhoque, mas eles serviram um verdadeiro banquete a moda italiana.

Engraçado que, quando eu cheguei ao apartamento do Sr. Lourenço Di Lorenzo, a mesa da cozinha estava repleta de pequenos bolinhos de massa de nhoque e Tereza continuava, incansável, a cortar mais e mais unidades daquelas delícias. Tudo correu em um ritmo frenético! Enquanto se cortava o nhoque daqui, Francisca Martins, esposa de Lourenço, preparava a berinjela, o pimentão, o molho de tomate... Por falar em molho de tomate... que molho! Vermelho, encorpado, borbulhando na panela.
A conversa foi mesmo deliciosa, só não mais do que o almoço :D


Momento do almoço

A história dos Di Lorenzo começa com as primas Maria e Luzia (Lucia, em italiano) Protta, imigrantes italianas que se casaram, respectivamente, com Rosario Di Lorenzo e Biaggio Marsicano.
(Eis que já neste momento surgiu o primeiro problema: Di Lorenzo ou Marsicano? Qual das duas famílias intitulará o capítulo?)
Então... O problema é que Maria e Rosario são pais de Cristina que se casou com João, filho de Luzia com Biaggio, e, juntos, eles tiveram o Sr. Lourenço supracitado.
Lourenço Di Lorenzo Marsicano.

Qual dos sobrenomes devemos usar?
(VOTE NA ENQUETE AO LADO)

Pendência: Levar o “termo de aceite” para os entrevistados assinarem. Infelizmente, me dei conta tarde demais que não havia cópias em branco na pasta.
Próximo passo: Escrever Di Lorenzo/Marsicano  e Perazzo. Encontrar com Thiago na terça, dia 27. Fôlego!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segunda entrevista: Perazzo

Rua onde está situada a casa dos Perazzo em Areia
Foto: Blog Trilhas de Areia

Fizemos ontem (13/09) a primeira entrevista com integrantes da família Perazzo, a segunda das cinco que terão as histórias contadas no livro. Normando foi a primeira pessoa da família que tivemos contato, ainda na festa da Nossa Senhora Achiropita, e foi com ele mesmo que conversamos para recolher as informações necessárias para concluir mais essa etapa.

Em seguida, também batemos papo com Silvia, a simpática mãe de Normando, que descontraiu a conversa e até recitou umas de suas poesias que serão publicadas no seu livro “Kommos a uma só voz”. Ah! Também não poderia deixar de citar a ilustre presença de Branco, o dálmata de estimação de Normando, que esteve presente durante toda a conversa e até roubou a atenção durante alguns momentos.

Romance por correspondência, a vida em Areia e muitas histórias sobre Américo Perazzo, avô do nosso entrevistado, estarão presentes nesse capítulo do livro. A família é repleta de professores, inclusive Normando, que ministra aulas no curso de Engenharia Civil da UFPB.

A parte da entrevista já foi finalizada, mas a interessante parte da receita ficou para o final do mês. Normando também será o responsável por colocar a mão na massa. Enquanto isso, vamos adiantando a produção e escrevendo com as informações colhidas.

Próximo passo: entrevista com a família Di Lorenzo.

Dica: Acessem o blog http://www.turvamagoa.blogspot.com da nossa amiga Cecília Lima. Ela está produzindo uma biografia sobre o escritor paraibano Políbio Alves, autor da obra “Varadouro”.

Primeiro capítulo!

        No último domingo (11/09), por volta das três da manhã, eu e Felipe terminamos o capítulo sobre a família Grisi.

Pensei em tirar uma foto da impressão e postar no blog, mas e se vocês dessem um print screen e se adiantassem a ler o livro antes de ficar pronto? Olha aí!

Sobre o capítulo, ele foi decisivo para descobrirmos como será o nosso trabalho daqui pra frente. Como pretendemos usar as palavras, descrever os momentos e se usaríamos ou não transcrições de partes dos depoimentos que recebemos. Em princípio, optamos pelo sim!
A proposta inicial seria trazer o leitor do ficcional para o real, como acontece em alguns documentários. Por alguns minutos, o espectador está hipnotizado com a narrativa ficcional e, de repente, é surpreendido por um depoimento de alguém que realmente viveu aquela história.
Para mim, a proposta era boa, mas, no final das contas, não se adequou bem ao texto e decidimos abrir mão dela, também por orientação de Thiago. No encontramos com Thiago ontem, terça-feira (13), e, segundo ele, “5 Jantares” tem tudo para dar certo.
Na reunião de ontem, também decidimos inserir os brasões das famílias no livro e usar a receita em dois momentos diferentes (vou guardar essa surpresa para depois). Também recebemos algumas dicas sobre como utilizar os diálogos ficcionais e nos livrarmos de alguns clichês. Ou seja, valeu muito a pena.
Já mencionei Truman Capote, certo? Então. Este livro, humildemente, pretende usar as técnicas de romance-não ficcional do lendário jornalista norte-americano. Em algum momento, estivemos olhando através dos olhos de Miguel, enquanto Dona Vicência dobrava a esquina da Rua Maciel Pinheiro onde ficava a Alfaiataria Griza...

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Receita dos Grisi

Foto: Maria Livia Cunha

Dona Vicencia, a provedora do sabor italiano que passa de geração para geração dentro da família Grisi.

Hoje a tarde (31/08), fui a casa de Rosemary Grisi, em Manaíra, conhecer a receita que representará os Grisi neste livro-reportagem: a berinjela recheada.

Uma receita simples e muitíssimo saborosa, posso adiantar, embora os detalhes mais deliciosos eu deixe para os nossos futuros leitores. O papo foi maravilhoso, embora nosso querido co-autor Felipe Ramelli não tenha comparecido por causa do expediente no Jornal. Para minha surpresa, as irmãs de Rosemary, e também netas de Dona Vicencia, Maria das Graças e Rossana Grisi, apareceram para a “chiacchierata”.

Por mais ou menos duas horas, elas e meu gravador estiveram atentos para puxarem para o hoje os fios de memória que remetem a um passado italiano que elas sequer vivenciaram diretamente.
Mais uma experiência excelente. Próximo passo: Redigir o primeiro capítulo.

Data de entrega ao professor orientador Thiago Soares: 11/09, mais um domingo.

A primeira conversa

Foto: Maria Livia Cunha
Finalmente, agora (em 30/08/2011) podemos dizer que começamos o trabalho e, em breve, também colocaremos a “mão na massa” (próximo post). Tivemos o encontro inicial com integrantes da família Grisi, a primeira das cinco que conversaremos para a produzir o livro. As primas Ialmita, Rosemary e Eni foram os personagens que bateram papo conosco por quase duas horas. A tarde até que passou rápido, graças à rica história da família, que chegou à Paraíba na segunda metade do século XIX.
Muitas histórias chamaram nossa atenção mas, por motivos óbvios, não vamos contar aqui no blog. Apesar do tempo, muitas lembranças ainda estão frescas nas memórias dos integrantes da família Grisi, principalmente aquelas relacionadas a personagens como Vicencia Troccoli, que casou com Michelle (que virou Miguel) Grisi. Juntos, eles tiveram sete filhos e contribuíram para que a família se espalhasse pela Paraíba.
Entre as lembranças, muitas delas passam pela Alfaiataria Griza. O estabelecimento, que era localizado na avenida Maciel Pinheiro, contribuiu para que o nome da família ficasse conhecido no estado.
Enfim, nosso gravador captou muita conversa e histórias não faltarão para concluir o capítulo relacionado à família Grisi. Agora, vamos atrás de mais documentos e fotos para servir de apoio.

Até a próxima!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Primeiro contato!



Foto: Felipe Ramelli
No domingo, dia 28, nós tivemos o primeiro contato com esse universo dos imigrantes italianos e seus descendentes. Foi a festa da Nossa Senhora Achiropita, a padroeira italiana dos imigrantes. Conta a história de que um padre teria pedido para que fosse pintada a imagem de Nossa Senhora na lateral da sua capela lá na Itália, só que a pintura nunca ficava na parede... Daí, um dia, de repente, apareceu uma imagem belíssima da Santa. Depois dessa, não era para menos, ficou: a Nossa Senhora que não foi pintada pelo homem. Agora, a relação com os imigrantes eu ainda não esclareci.

(A Festa de Nossa Senhora Achiropita, é realizada todos os anos durante os fins de semana de agosto. Comemorada desde 1926, originalmente por imigrantes italianos da região da Calábria, segundo a fonte super segura Wikipédia)

Enfim... A Festa na Paraíba é promovida pelo Instituto Dante Alighieri (onde toda a história desse livro começou, mas isso já foi dito no post anterior) e deveria ter acontecido no dia 15 agosto, neste caso, no domingo dia 14, mas aí era Dia dos Pais. Então eles foram adiando... adiando... e acabou ficando no dia 28 mesmo.
Chegamos um pouco tarde à missa que acontecia na Paróquia São Miguel Arcanjo, no Bessa. Mas da Comunhão ao “Ide em paz” valeu SUPER a pena. Primeiro, pela língua, o italiano é um idioma fantástico, sonoro, gostoso aos ouvidos. Sempre que penso na Itália imagino um folhado sendo partido ao meio, com uma capinha crocante e queijo derretido esparramando depravadamente na superfície lisa do prato. Então a sensação era essa, cada palavra que era dita, eu dava uma mordida imaginária no meu folhado.
Logo depois fomos à área externa da Igreja, onde mesinhas representavam a bandeira da Itália através de tolhas verdes, brancas e vermelhas de TNT. Na cozinha, as simpáticas jovens da foto acima preparavam o penne para servir. Bolonhesa, pomarola ou quatro queijos, dentre as opções, escolhi o máximo que pude.
Comidas, Yolanda, teclado e Giuliana, minha ilustríssima anfitriã, que nos guiou para o primeiro face-to-face com os descendentes das famílias pré-selecionadas. Primeiro, Alessandra Trocolli, que explicou a grafia correta do seu sobrenome, com um cê e não dois, e sugeriu uma abertura extraordinária para o livro. [Segredo por enquanto]. Em seguida, Ialmita Grisi, uma senhorinha muito simpática com a qual a eu já havia conversado por telefone, mas ela me surpreendeu com um problema: Os Grisi estariam sem “cozinheiro” para o livro, nem ela, nem nenhuma das primas estavam com disponibilidade para prepararem suas receitas. [Problema a ser solucionado mais adiante]. Cristina Di Lorenzo, Domenica e Valdira Magliano vieram depois, todas muito empolgadas com a idéia de participarem do projeto. De tanto falarem em nhoque, cavatelle (ou cavatiulle) tive a impressão de que cada página vai exalar um vaporzinho de macarrão italiano no fogão. Por fim, Normando Perazzo e as expectativas que de quem deverá estar viajando justo quando deveríamos entrevistar os Perazzo.
Criamos novas expectativas e, a cada dia, cresce a responsabilidade. Quanto aos Perazzo, sugerimos mudar a data.. estou aguardando uma resposta.

Grisi, Trocolli, Perazzo, Magliano e Di Lorenzo




Foto: Internet

Um dia no começo deste ano (2011), eu estava na aula de italiano, no Instituto Dante Alighieri. Era quarta a noite e, como de costume, era minha vez de abrir o coração (em italiano) para minha querida docente Giuliana Rossi. Normalmente, conversamos mais do que fazemos os exercícios – isto, na grande maioria das vezes, por minha culpa.
Uma das grandes maravilhas de ter começado a estudar o italiano foi descobrir Giuliana. Ela se tornou uma amiga querida, coisa que eu jamais pensei que aconteceria entre mim e uma jovem senhora mãe de quatro filhos adultos, se eu contei certo. A Itália sempre atraiu minha atenção, desde pequena, a imagem (mental) de caminhar pelas ruas de Roma me fez acreditar que eu choraria rios de felicidade, suficientes para afundar de Roma à Veneza, assim que pusesse os pés por lá. Por isso comecei a estudar italiano... e pelo tradicional parentesco europeu. Não! eu não sou descendente, nem ascendente, nem signo na lua de nenhum italiano. Minha relação é puramente de amor por um lugar que eu jamais visitei.
Foi então que, de um pulo à outro, eu sai de uma aluna querida para a autora deste livro, “5 jantares - Um histórico de famílias italianas na Paraíba”. A idéia foi, e sempre será, de Giuliana. Este livro era um sonho que ela tinha: retratar a memória, as histórias, a leveza da cultura italiana na Paraíba através dos seus descendentes e das suas receitas culinárias. Uma idéia que ela propôs e eu abracei. De repente, eu larguei as premissas de realizar um projeto de monografia e passei a refletir sobre aquilo que Capote chamava de “Romance não-ficcional”.
Dias depois, meu professor orientador Thiago Soares, olhou para mim e disse: Livia, cinco jantares? Porque não cinco jantares? Você reúne as histórias, descreve as lembranças e junta tudo em uma mesa de jantar.
Daí, partimos para preparar o pré-projeto, escolher as famílias – segundo sua disponibilidade e interesse, muito mais do que da sua representatividade para a Paraíba. Feito isto, em 11 de julho de 2011, confirmamos a aprovação oficial da coordenação do curso para a execução do livro que Giuliana já chamava de “Cinque Cene” (Cinco Jantares), nada mais sonoro. J



Foto: Felipe Ramelli
Falamos em tiragem, capa, em “vender como água”... Vender? O projeto foi ficando cada vez mais audacioso. (vale ressaltar que tudo ainda é uma metamorfose com planos que se adaptarão à realidade de execução deste projeto). Mais ou menos nessa época, a parceria acadêmica com Felipe Ramelli coube como uma luva. Ele precisava de um projeto e eu de um co-autor, dupla perfeita e, de repente, mais sangue italiano entrou para produção do livro.
5 jantares ou Cinque Cene, como queiram, será um projeto de amadores na arte da literatura, iniciantes no bate-teclas do jornalismo, mas já é um sonho realizado. Este blog existe justamente para que você, visitante, possa ler o livro enquanto ele é escrito. Trata-se de mostrar além das páginas, ampliar a visibilidade da história, conhecer o que não será dito e fazer alguma propaganda heee. Depois, mais tarde, em novembro, o visitante se tornará leitor e o leitor, um visitante, em uma maneira nova de retornar ao passado e reler tudo, só que dessa vez sob o recorte dos autores.

Conto com a presença de vocês,
Livia.