terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tudo conforme o planejado

Finalizamos, no último domingo, o capítulo de mais uma família (o prazo inicial seria sábado à noite, mas o Rock in Rio não me deixou... pela tv, lógico). Os Perazzo renderam boas histórias para o livro, que passam desde um romance internacional por correspondência até as apresentações ocorridas no Teatro Minerva, em meados do século XIX, em Areia. Uma característica marcante da família é a vocação para a arte e a inteligência. Não é por acaso que muitos dos Perazzo foram ou são professores.

Hoje, mostramos ao nosso orientador Thiago Soares os dois últimos capítulos produzidos: Perazzo e Di Lorenzo. Para a nossa alegria, está correndo tudo conforme o planejado e, à medida que o prazo vai ficando curto, também passamos a pensar em novas ideias para o livro. A diagramação, por exemplo, foi um dos temas pautados na reunião e será um ponto que devemos começar a pensar mais profundamente nos próximos dias.

Agora, precisamos marcas as entrevistas com as duas famílias restantes: Magliano e Trocolli. E vamo que vamo...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fim do capítulo 3!

Foto: Maria Livia Cunha
Finalmente terminei o capítulo dos Di Lorenzo Marsicano hoje (22/09). Nossa! Estou muito feliz porque o trabalho está caminhando dentro do prazo. Mas ainda há muito o que fazer.

Vale ressaltar que optamos por nos concentrar, primeiramente, nos cinco capítulos principais que são os correspondentes às famílias - Grisi, Di Lorenzo Marsicano, Perazzo, Magliano e Trocolli.

Próximos passos: Deveremos terminar o capítulo dos Perazzo no domingo, sem a parte da receita que ficou pendente. Na terça, conversaremos com Thiago - orientador - e ele fará suas observações.
Na terça mesmo, pretendemos fazer a revisão final e fechar estes capítulos, mais o dos Grisi.

Vamos ainda marcar com Magliano e Trocolli, já li algumas coisas sobre as famílias no livro de José Octavio Arruda de Mello. Acho que será bem interessante. As receitas serão cavatelle e macarronada italiana.. hummm. A propósito, repararam na foto acima? É o molho fantástico dos Di Lorenzo Marsicano e, na colher, o pimentão recheado.
Nossa.. parabéns às famílias! Estão sendo beeem solícitos! :)

Ainda falta a abertura, a introdução, o fechamento, as imagens do capítulo, diagramação, impressão... Meu Deus! Mão na massa!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Escrevendo o capítulo 3...

Estou na quarta página do capítulo sobre a família Di Lorenzo Marsicano. 

Caramba, eu fico tão entusiasmada e tão mergulhada na realidade que eles viveram que fico meio perdida. O que há de ficcional no livro me perturba porque, para mim, foi real, entende? 
Tenho me convencido da minha própria ficção. Porque as histórias são tão parecidas e, de alguma forma, cada personagem é tão significativo para a Paraíba que eu me pergunto: Por que a maioria não sabe da presença italiana no estado? :O 
Alfio Ponzio diz no seu livro "sempre há um italiano perto de nós". E é a mais pura verdade!

A Itália foi, numa formação geográfica completamente diferente, um dos berços da civilização. Mas, em um dado momento, o seu povo achou que o Brasil era a solução para todos os seus problemas de guerra, fome e doenças. Essas pessoas deixaram suas famílias e partiram para uma viagem longa em navios com condições bem duvidosas... Bem, eles arriscaram tudo.

Tornaram-se alfaiates, comerciantes, homens ricos, famílias prósperas...
Não é incrível?

Uma palhinha.


- Il Mare Tirreno è piu cenerino oggi – pensava alto, enquanto olhava para o Mediterrâneo acinzentado pela neblina. – Rosario, è vero che tu e La tua famiglia andrete alle Brasile? – interrompia um senhor sentado na esquina. Rosario só assentiu com a cabeça e, sem dizer uma palavra, entrou em casa. 

Foto da Internet: Família italiana

domingo, 18 de setembro de 2011

Di Lorenzo ou Marsicano?

Foto: Maria Livia Cunha
Nhoque
Na última sexta-feira (14/09), tive um momento ótimo com a família Di Lorenzo. A receita deles é o nhoque, mas eles serviram um verdadeiro banquete a moda italiana.

Engraçado que, quando eu cheguei ao apartamento do Sr. Lourenço Di Lorenzo, a mesa da cozinha estava repleta de pequenos bolinhos de massa de nhoque e Tereza continuava, incansável, a cortar mais e mais unidades daquelas delícias. Tudo correu em um ritmo frenético! Enquanto se cortava o nhoque daqui, Francisca Martins, esposa de Lourenço, preparava a berinjela, o pimentão, o molho de tomate... Por falar em molho de tomate... que molho! Vermelho, encorpado, borbulhando na panela.
A conversa foi mesmo deliciosa, só não mais do que o almoço :D


Momento do almoço

A história dos Di Lorenzo começa com as primas Maria e Luzia (Lucia, em italiano) Protta, imigrantes italianas que se casaram, respectivamente, com Rosario Di Lorenzo e Biaggio Marsicano.
(Eis que já neste momento surgiu o primeiro problema: Di Lorenzo ou Marsicano? Qual das duas famílias intitulará o capítulo?)
Então... O problema é que Maria e Rosario são pais de Cristina que se casou com João, filho de Luzia com Biaggio, e, juntos, eles tiveram o Sr. Lourenço supracitado.
Lourenço Di Lorenzo Marsicano.

Qual dos sobrenomes devemos usar?
(VOTE NA ENQUETE AO LADO)

Pendência: Levar o “termo de aceite” para os entrevistados assinarem. Infelizmente, me dei conta tarde demais que não havia cópias em branco na pasta.
Próximo passo: Escrever Di Lorenzo/Marsicano  e Perazzo. Encontrar com Thiago na terça, dia 27. Fôlego!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segunda entrevista: Perazzo

Rua onde está situada a casa dos Perazzo em Areia
Foto: Blog Trilhas de Areia

Fizemos ontem (13/09) a primeira entrevista com integrantes da família Perazzo, a segunda das cinco que terão as histórias contadas no livro. Normando foi a primeira pessoa da família que tivemos contato, ainda na festa da Nossa Senhora Achiropita, e foi com ele mesmo que conversamos para recolher as informações necessárias para concluir mais essa etapa.

Em seguida, também batemos papo com Silvia, a simpática mãe de Normando, que descontraiu a conversa e até recitou umas de suas poesias que serão publicadas no seu livro “Kommos a uma só voz”. Ah! Também não poderia deixar de citar a ilustre presença de Branco, o dálmata de estimação de Normando, que esteve presente durante toda a conversa e até roubou a atenção durante alguns momentos.

Romance por correspondência, a vida em Areia e muitas histórias sobre Américo Perazzo, avô do nosso entrevistado, estarão presentes nesse capítulo do livro. A família é repleta de professores, inclusive Normando, que ministra aulas no curso de Engenharia Civil da UFPB.

A parte da entrevista já foi finalizada, mas a interessante parte da receita ficou para o final do mês. Normando também será o responsável por colocar a mão na massa. Enquanto isso, vamos adiantando a produção e escrevendo com as informações colhidas.

Próximo passo: entrevista com a família Di Lorenzo.

Dica: Acessem o blog http://www.turvamagoa.blogspot.com da nossa amiga Cecília Lima. Ela está produzindo uma biografia sobre o escritor paraibano Políbio Alves, autor da obra “Varadouro”.

Primeiro capítulo!

        No último domingo (11/09), por volta das três da manhã, eu e Felipe terminamos o capítulo sobre a família Grisi.

Pensei em tirar uma foto da impressão e postar no blog, mas e se vocês dessem um print screen e se adiantassem a ler o livro antes de ficar pronto? Olha aí!

Sobre o capítulo, ele foi decisivo para descobrirmos como será o nosso trabalho daqui pra frente. Como pretendemos usar as palavras, descrever os momentos e se usaríamos ou não transcrições de partes dos depoimentos que recebemos. Em princípio, optamos pelo sim!
A proposta inicial seria trazer o leitor do ficcional para o real, como acontece em alguns documentários. Por alguns minutos, o espectador está hipnotizado com a narrativa ficcional e, de repente, é surpreendido por um depoimento de alguém que realmente viveu aquela história.
Para mim, a proposta era boa, mas, no final das contas, não se adequou bem ao texto e decidimos abrir mão dela, também por orientação de Thiago. No encontramos com Thiago ontem, terça-feira (13), e, segundo ele, “5 Jantares” tem tudo para dar certo.
Na reunião de ontem, também decidimos inserir os brasões das famílias no livro e usar a receita em dois momentos diferentes (vou guardar essa surpresa para depois). Também recebemos algumas dicas sobre como utilizar os diálogos ficcionais e nos livrarmos de alguns clichês. Ou seja, valeu muito a pena.
Já mencionei Truman Capote, certo? Então. Este livro, humildemente, pretende usar as técnicas de romance-não ficcional do lendário jornalista norte-americano. Em algum momento, estivemos olhando através dos olhos de Miguel, enquanto Dona Vicência dobrava a esquina da Rua Maciel Pinheiro onde ficava a Alfaiataria Griza...