quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Escrevendo o capítulo 3...

Estou na quarta página do capítulo sobre a família Di Lorenzo Marsicano. 

Caramba, eu fico tão entusiasmada e tão mergulhada na realidade que eles viveram que fico meio perdida. O que há de ficcional no livro me perturba porque, para mim, foi real, entende? 
Tenho me convencido da minha própria ficção. Porque as histórias são tão parecidas e, de alguma forma, cada personagem é tão significativo para a Paraíba que eu me pergunto: Por que a maioria não sabe da presença italiana no estado? :O 
Alfio Ponzio diz no seu livro "sempre há um italiano perto de nós". E é a mais pura verdade!

A Itália foi, numa formação geográfica completamente diferente, um dos berços da civilização. Mas, em um dado momento, o seu povo achou que o Brasil era a solução para todos os seus problemas de guerra, fome e doenças. Essas pessoas deixaram suas famílias e partiram para uma viagem longa em navios com condições bem duvidosas... Bem, eles arriscaram tudo.

Tornaram-se alfaiates, comerciantes, homens ricos, famílias prósperas...
Não é incrível?

Uma palhinha.


- Il Mare Tirreno è piu cenerino oggi – pensava alto, enquanto olhava para o Mediterrâneo acinzentado pela neblina. – Rosario, è vero che tu e La tua famiglia andrete alle Brasile? – interrompia um senhor sentado na esquina. Rosario só assentiu com a cabeça e, sem dizer uma palavra, entrou em casa. 

Foto da Internet: Família italiana

Um comentário:

  1. A memória de um povo é coisa muito séria e que precisa ser preservada. Um povo sem memória é um povo sem futuro. Você e Felipe estão prestando um serviço importantíssimo à História da Paraíba. Eu, como paraibana, agradeço aos dois por isso, sobretudo a você "forasteira", por estar fazendo isso pelo meu lugar. Beijo!

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